segunda-feira, 6 de julho de 2009

Crise Econômica

O mau corte de gastos.

TRANSFORMERS: A VINGANÇA DOS DERROTADOS
(Transformers: Revenge of The Fallen; EUA, 2009)
Dir.: Michael Bay
Com Shia LeBeouf, Megan Fox, John Turturro, Josh Duhamel
2h 30 min - Ação - 12 anos


Em 2007, tive de defender a duras penas o meu gosto pelo filme Transformers. Era um filme que, apesar de forçado, respeitava seu público-alvo: Espectadores que queria cenas intensas de ação, combinadas com efeitos sonoros e visuais incríveis. Foi realmente um "filme de temporada" como o público merecia. E a sequência viria, não só pelo desfecho, mas pela máquina de dinheiro que a franquia tinha se mostrado: Uma das 5 maiores bilheterias em um ano com Homem-Aranha, Shrek e Harry Potter. Mas entre Julho de 2007 e Julho de 2009, uma crise econômica que assola o planeta e afetou praticamente todos os setores de produção. Inclusive o cinema.

Na sequência, Sam vai para a faculdade e acaba encontrando um pedaço do "Cubo": Uma fonte de energia, capaz de criar os Transformers. Fallen, um vilão mais poderoso do que Megatron, decide mandar novos robôs à Terra, para rastrear e obter este pedaço para recriar seu exército e se vingar de Optimus Prime e os Autobots. Ah, antes que me esqueça, Os transformers já existiam antes mesmo da nossa existência e teriam escondido uma arma poderosíssima em algum lugar do planeta.

"Corre, que agora vamos ter que fazer o terceiro..."

O que parece ter sido perdido durante a transição, foi justamente o que o público esperava ver: Grandes cenas (em quantidade e qualidade) de ação, com a natural evolução que uma sequência pede, com robôs melhores. Mas a produção optou por aumentar as piadas e encurtar a ação. Não me entendam errado, o filme tem suas boas piadas, mas pensar em segurar um filme de ação com duas horas de comédia chega a ser bizarro. A grande sequência inicia o filme, a segunda boa vem lá com uma hora. E o confronto final, no meio do deserto (o que acredito ter economizado bons valores), chega a ser uma piada. A história? Um insulto. Uma perda incrível de tempo e um insulto. Os robôs? Mais do mesmo. Mas o verdadeiro crime foi diminuir toda a vontade do seu público de ver o robô Bumblebee participar de uma ínfima cena (com menos de 5 minutos) perdida em meio à sequência final. Não vou nem comentar sobre o tamanho da participação dos militares, que tiveram seu espaço no filme original. Preferia uma história mais simples, como uma vingança clichê por parte do antagonista do filme original, Megatron. A destruíção característica do diretor Michael Bay foi cortada, mas ele pode manter seus takes mirabolantes. O público perdeu. Fico com o primeiro filme.

Nota: 5,0

Trailer:

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