segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bourne Inglês

007, na continuação de seu melhor filme.

007 - QUANTUM OF SOLACE
(idem; EUA, 2007)
Dir.: Marc Forster
Com Daniel Craig, Olga Kurylenko, Mathieu Amalric, Judi Dench
1h46 min - Ação - 10 anos


Como já foi dito antes, as aventuras do espião Jason Bourne, e seu tamanho bom gosto para sequencias de ação (créditos ao diretor inglês Paul Greengrass, que injetou ainda mais adrenalina na série) fez escola. E o espião mais famoso do cinema teve muitas de suas aventuras reduzidas à meras sessões da tarde. Cassino Royale desembarcou nos cinemas no fim de 2006, para mostrar que Bond era capaz de se machucar, se estrepar e até perder (no mesmo filme). Teve gente que torceu o nariz, dizendo que Bond perdera a classe. A outra (esmagadora) parte, embarcou nas radicais mudanças e lotaram os cinemas para conferir a melhor aventura do espião. A sequência, inevitável como sempre, finalmente chega aos cinemas.

O filme começa alguns minutos após a conclusão de Cassino: Uma perseguição de carros onde o protagonista leva o Sr. White para o interrogatório. E lá descobrem os primeiros indícios de uma poderosa organização - a Quantum... Entendeu o título? - que utiliza-se de fachadas beneficentes para levantar fundos e consequentemente controlar os governos das nações do planeta. E no meio de tudo isso, James Bond investiga os culpados pela morte de Vesper Lynn (a mocinha de Cassino Royale).

"Põe o sapato que ainda falta muito..."

O filme ganha muitas cenas de ação para quem reclamou da falta deles: Logo na primeira meia-hora, temos perseguição de carro, perseguição a pé, pancadarias, e perseguição de carro. O diretor Marc Forster adiciona ao seu elástico portfólio (considerando que ele é o mesmo diretor de filmes como "Em Busca da Terra do Nunca", "A Última Ceia" e "Mais Estranho que a Ficção", para citar alguns) takes de forma calculada e precisa, colocando o espectador no olho da ação. Mas o filme não é apenas adrenalina. Perde-se um pouco com uma história consideravelmente simples, além de contar com um dos piores vilões da série. Nada de diferente, nada de peculiar, nada a acrescentar se não fosse pela tamanha semelhança física com o personagem Augustinho da Grande Família. De resto, um filme calculado para encaixar-se perfeitamente entre Cassino Royale e a terceira parte, fruto dos inúmeros ganchos que o filme deixa. Mas o importante é que James Bond está de volta. E promete voltar novamente em breve.

Nota: 8,0

Trailer

3 comentários:

Leonardo Maturana disse...

Igualzinho o Agostinho. Lembra desse ator em O quinto elemento? Voltou a ser o vilão boboca.

Adorei a questão da América Latina no filme. Realmente houve problemas de falta de água na Bolivia, e a empres americana responsável pela distribuição da água queria proíbir os moradores de estocar água da chuva. Isso foi um dos fatores da ascensão do Evo Morales.

E pintar os agentes americanos como idiotas foi demais tb. hehehe

Renata ;) disse...

O filme é bacaninha! (thumbs up)
Mas falta um vilão e enredo também....
E, convenhamos, um James Bond feiosinho não dá. Queremos os charmosões de volta!(não me importo de apanhar de você e de seu amiguinho)
heheheh

Unknown disse...

Ok, vamos lá:

1-Calma Renata, fique tranquila... Eu não bato em ninguém... Mesmo após uma sessão de Bond/Bourne...

2-Tá certo que é o Bond mais feio de todos, mas com certeza é o mais eficiente. E que rendeu o melhor filme da série (Cassino Royale)

3-Sugestões para um Bond eficiente e bonitão?

Abraço,

Cinemático