(Grindhouse presents: Death Proof; EUA, 2007)
Dir.: Quentin Tarantino
Com Kurt Russell, Zöe Bell, Rosario Dawson, Rose McGowan
1h54min - Terror - 16 Anos

O que eu tinha a dizer sobre o absurdo do atraso das distribuidoras em relação a este filme, já foi dito (post no Blog do Cinematico).
Agora vamos falar do que realmente interessa.
Originalmente concebido para ser a continuação de um "programa duplo" (a primeira parte seria "Planeta Terror", de Robert Rodriguez), "À Prova de Morte" traz a história de um Serial Killer chamando Stuntman Mike (Kurt Russell, no melhor papel de sua carreira), que oferece carona a mocinhas desacompanhadas e as envolve em acidentes de carro. O segredo, é que o assento do motorista é... A prova de morte.
Por ser a segunda parte do "programa duplo", as comparações com o primeiro filme seriam inevitáveis. E é justamente (e unicamente) este motivo que torna a separação saudável.
Planeta Terror é, em sua essencia, violência com diálogos espertos a tira-colo.
A Prova de Morte, diálogos excelentes com violência a tira-colo.
E isso faz a segunda parte, a melhor das duas.
Se falarmos de atuações: O show é de Kurt Russell, mas ele não se importa nem um pouco de dar espaço para as atrizes do filme. É marca registrada de Tarantino, escrever mulheres de personalidades fortes. Zöe Bell, dublê profissional (foi dublê de Uma Thurman em Kill Bill, por exemplo), interpreta ela mesma e ainda consegue ser uma das personagens mais bacanas do filme.
A atuação de Russell, por sinal, merecia horas de discussão.
Se falarmos de roteiro: A história do filme é simples. Quase tosca. O que faz dela brilhante são os inspiradíssimos diálogos, que se no contexto, parecem rasos, para a história significam muito. Conhecemos os personagens através de suas futilidades.
Se falarmos de técnica: Há um acidente de carro na metade do filme, que não só choca, como quebra o ritmo da história. Propositalmente, é claro. E os últimos 15 minutos de filme trazem a melhor perseguição de carro ja feita no cinema (Matrix o quê?).
Agora vamos falar do que realmente interessa.
Originalmente concebido para ser a continuação de um "programa duplo" (a primeira parte seria "Planeta Terror", de Robert Rodriguez), "À Prova de Morte" traz a história de um Serial Killer chamando Stuntman Mike (Kurt Russell, no melhor papel de sua carreira), que oferece carona a mocinhas desacompanhadas e as envolve em acidentes de carro. O segredo, é que o assento do motorista é... A prova de morte.
Por ser a segunda parte do "programa duplo", as comparações com o primeiro filme seriam inevitáveis. E é justamente (e unicamente) este motivo que torna a separação saudável.
Planeta Terror é, em sua essencia, violência com diálogos espertos a tira-colo.
A Prova de Morte, diálogos excelentes com violência a tira-colo.
E isso faz a segunda parte, a melhor das duas.
Se falarmos de atuações: O show é de Kurt Russell, mas ele não se importa nem um pouco de dar espaço para as atrizes do filme. É marca registrada de Tarantino, escrever mulheres de personalidades fortes. Zöe Bell, dublê profissional (foi dublê de Uma Thurman em Kill Bill, por exemplo), interpreta ela mesma e ainda consegue ser uma das personagens mais bacanas do filme.
A atuação de Russell, por sinal, merecia horas de discussão.
Se falarmos de roteiro: A história do filme é simples. Quase tosca. O que faz dela brilhante são os inspiradíssimos diálogos, que se no contexto, parecem rasos, para a história significam muito. Conhecemos os personagens através de suas futilidades.
Se falarmos de técnica: Há um acidente de carro na metade do filme, que não só choca, como quebra o ritmo da história. Propositalmente, é claro. E os últimos 15 minutos de filme trazem a melhor perseguição de carro ja feita no cinema (Matrix o quê?).
A verdade é que quando vista em conjunto com Planeta Terror, o conjunto valoriza. Separados, são dois filmes, digamos... Pitorescos.
Você pode reclamar dos (propositais) erros de edição, ou do abuso da violência em uma ou outra sequencia. Mas é preciso esclarecer que tudo isso é parte do charme da produção.
Se você reclamar do primeiro, pode ser que não tenha capturado o espírito da coisa. Se reclamar do segundo, definitivamente não faz parte do público-alvo de Grindhouse.
Mas, nem sempre pode-se agradar a todos.
Nota 9,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário