
A trama começa com o sumiço de algumas mulheres no estado de Virgínia, nos EUA. Uma delas detetive do FBI. Um padre que clama ter visões está auxiliando do caso e em meio às desconfianças, a agência resolve tirar o agente Fox Mulder do ostracismo. Mas ele precisa de sua inseparável parceira para resolver a situação. O problema, é que Dana Scully não quer mais reaver suas aventuras do passado e se dedicar apenas à sua carreira de médica.

"Mulder, só você acredita tanto assim..."
Um amigo meu me perguntou, fazendo alusão ao título do filme se eu queria e se eu tinha conseguido acreditar no filme. Respondi dizendo que queria, mas que poderia ter acreditado mais. Talvez o fã crônico do seriado saia desapontado do cinema. Eu como um frequentador mediano achei que foi um episódio longo e light da série. Sem ETs. Sem conspirações. Uma trama policial, que caberia a um filme diferente do gênero. Mas como os detetives são Mulder e Scully, algumas liberdades parecem ter sido tomadas. O diretor, no entanto, respeita os fãs (em meio a uma ou outra surpresa que podem decepcionar): Não enrola para desenvolver a história e o lado distorcido do mundo está presente, graças ao vilão estranho e seu propósito bizarro. O suspense é bom, mas a sensação é que poderia ser um tanto mais caprichado. Talvez sua impressão ao sair do filme seja inversamente proporcional à sua expectativa e ao quão fã da série você seja. Ou como meu amigo colocou: O quanto você quer acreditar?
(Nota 7,0)
Trailer: