quarta-feira, 2 de julho de 2014

Desculpe, Amigo.

Muitas viagens no tempo...

X-Men: Dias de Um Futuro Distante
(X-Men: Days of Future Past; EUA, 2014)
Dir.: Bryan Singer
Com Hugh Jackman, Jennifer Lawrence, Ian McKellen, Michael Fassbender
2h11min - Ação/ Aventura - 12 Anos


Ok, começo esse post confessando que não gosto muito dos X-Men. Gostava na infância, sem ser um ávido leitor, ou um fã incondicional.

Mas no que diz respeito às adaptações cinematográficas, continuo a discordar da esmagadora maioria. Por exemplo: Acho os três primeiros filmes péssimos. Estou quase sozinho quando digo que o primeiro filme do Wolverine foi divertido (não me prontifiquei a assistir ao segundo) e acho que o único filme realmente bom da série seja o "Primeira Classe".

Era de se esperar, como quase foi, que passasse longe desta última incursão dos mutantes na tela grande. Mas eis que um amigo, que entende dos X-Men bem mais do que eu, continuou insistindo para que eu desse mais uma chance. E baseado no respeito pela opinião do amigo, resolvi conferir "Dias de Um Futuro Distante".

Para resumir a confusa trama, digo que a história gira em torno dos X-Men originais (o cast duvidoso que compôs a primeira trilogia da série) que enviam Wolverine de volta ao passado, para prevenir desastrosas decisões que levaram ao futuro nebuloso em que vivem. E isso inclui unir forças de mutantes "do bem" e "do mal", em torno de um único propósito.

Alô? Tem como diminuir a luz aí?

Esse X-Men começa de forma interessante, nos dando uma prévia de um futuro sombrio, onde os riscos são praticamente impossíveis de serem batidos. O que indica ao espectador toda a engrenagem que irá sustentar o resto do filme. Mas conforme a história avança, a necessidade de explicar as idas e vindas no tempo, torna o filme massante demais.

Além disso, toda aquela dinâmica entre Magneto, Xavier e Mística, o ponto forte do "Primeira Classe", é quase o ponto fraco desse episódio, onde ao invés de expandir, a relação entre o trio parece se retrair. Wolverine, que tem um papel consideravel aqui, acaba por muitas vezes, relegado a um coadjuvante de luxo. 

A trama acaba por se tornar um tanto previsível, especialmente, por se tratar de uma viagem ao passado - em tese, sabemos como tudo teria que terminar para que os outros filmes façam sentido. 

Infelizmente, para mim, o filme não funcionou. E acaba sendo mais uma baixa pessoal nas minhas tentativas de me empolgar com a série.

Ainda não foi dessa vez...

Desculpe, Amigo.




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